Após esta estadia em Itália, estou em condições de finalmente e em primeira-mão revelar o segredo mais bem guardado da culinária dos últimos séculos, a saber a que se devem os sabores exclusivos e tão aclamados da culinária italiana.
Jamie Oliver, o mais mediático dos chefes deste continente, diz que deveria ter nascido italiano e que quando lá está se sente italiano. Eu subscrevo esta sua expressão e posso adiantar que vi na região do Veneto, uma brasileira ganhar um concurso de gastronomia com uma simples feijoada de choco. Simples mas feita com chocos capturados a 200 metros do local onde foram cozinhados, é este o segredo, ingredientes de grande qualidade, de preferência biológicos e cozinhados da forma mais simples possível.
Tive o privilégio de ser recebido numa antiga cabana de pescadores feita de colmo, onde comi uns peixinhos fritos apenas numa polme de farinha. Deliciosos. Tinham sido acabados de apanhar a uns cinquenta metros de distância, numa lagoa de água salobra. Simples, mais simples, não há. De elevado, apenas o cuidado posto na sua confecção, no ponto e a hospitalidade que foi demonstrada por quem nunca se tinha visto mas a quem se tinha aberto as portas da mesa familiar e o coração. Onde ontem ardia o fogo, outrora ardeu o fogo acesso pelos avós e bisavós daquela família e sentia-se esses pesos de uma forma inequívoca. Era tradição, era cultura e a vontade de partilhar num gesto de grande genuinidade e autenticidade.
Por outro lado, não há revista de moda que não apresente soluções gastronómicas, normalmente simples, sendo assim a culinária elevada ao nível da alta-costura. Nos prospectos de promoção turística da belíssima cidade de Treviso, uma das fotos que aparece a par de outras que evocam a história é a de uma planta que dá pelo nome de Radichio e que é simplesmente linda e apetitosa.
Nas bancas dos mercados de qualquer aldeia da região do Veneto ou do Friuli, os produtos gastronómicos (não me atrevo a chamá-los de forma menos relevante) são expostos como se de alta ourivesaria se tratassem, não existindo numa alface uma única folha em más condições ou numa batata um grão de terra. O peixe e os frutos do mar brilham como se quisessem saltar para as nossas mãos.
Um pacote de leite magro de longa duração liberta um odor maravilhoso e perdoem-me as nossas vacas mas por vezes deito fora leite desse aqui em Portugal, dado exalar um cheiro mais do que duvidoso.
Jamie Oliver, o mais mediático dos chefes deste continente, diz que deveria ter nascido italiano e que quando lá está se sente italiano. Eu subscrevo esta sua expressão e posso adiantar que vi na região do Veneto, uma brasileira ganhar um concurso de gastronomia com uma simples feijoada de choco. Simples mas feita com chocos capturados a 200 metros do local onde foram cozinhados, é este o segredo, ingredientes de grande qualidade, de preferência biológicos e cozinhados da forma mais simples possível.
Tive o privilégio de ser recebido numa antiga cabana de pescadores feita de colmo, onde comi uns peixinhos fritos apenas numa polme de farinha. Deliciosos. Tinham sido acabados de apanhar a uns cinquenta metros de distância, numa lagoa de água salobra. Simples, mais simples, não há. De elevado, apenas o cuidado posto na sua confecção, no ponto e a hospitalidade que foi demonstrada por quem nunca se tinha visto mas a quem se tinha aberto as portas da mesa familiar e o coração. Onde ontem ardia o fogo, outrora ardeu o fogo acesso pelos avós e bisavós daquela família e sentia-se esses pesos de uma forma inequívoca. Era tradição, era cultura e a vontade de partilhar num gesto de grande genuinidade e autenticidade.
Por outro lado, não há revista de moda que não apresente soluções gastronómicas, normalmente simples, sendo assim a culinária elevada ao nível da alta-costura. Nos prospectos de promoção turística da belíssima cidade de Treviso, uma das fotos que aparece a par de outras que evocam a história é a de uma planta que dá pelo nome de Radichio e que é simplesmente linda e apetitosa.
Nas bancas dos mercados de qualquer aldeia da região do Veneto ou do Friuli, os produtos gastronómicos (não me atrevo a chamá-los de forma menos relevante) são expostos como se de alta ourivesaria se tratassem, não existindo numa alface uma única folha em más condições ou numa batata um grão de terra. O peixe e os frutos do mar brilham como se quisessem saltar para as nossas mãos.
Um pacote de leite magro de longa duração liberta um odor maravilhoso e perdoem-me as nossas vacas mas por vezes deito fora leite desse aqui em Portugal, dado exalar um cheiro mais do que duvidoso.
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