Em Roma sê romano e em Aljezur, come batata-doce, o ditado se não existe, devia existir. Até porque a dita cuja merece e especialmente quem luta e labuta por ela.
E assim para provar e comprovar a legitimidade da designação de origem protegida da batata doce de Aljezur, lá fui eu criar uma receita vegetariana com recurso ao dito tubérculo. Apesar do preço ter sido um autêntico atentado, e digo atentado, porque não quero chamar nomes feios a ninguém, 1,90 € é um autentico, como direi, preço para turista, no mínimo… é assim que se estimula o turismo neste Portugal dos pequeninos.
Pena é que não exista uma loja onde os produtores divulguem e promovam os produtos da terra. Património não são apenas as pedras, são também os saberes e os sabores.
500 gramas de Seitan ou então faça-o com recurso à receita que já existe no blog. Nesse caso, junte-lhe ao amassar, coentros ou salsa, alho esmagado e raspa de limão. Estufe-o e corte-o aos palitos.
1 quilo de batata doce
8 cebolinhas
6 alhos
1 folha de louro
1 pimento assado às
5 colheres de sopa de polpa de tomate
4 colheres de sopa de pão ralado
1 molho de coentros
Azeite extra virgem
Flor de sal
Meia malagueta vermelha sem sementes
Comecei por cortar as cebolas às tirinhas. Descasquei os alhos e piquei-os.
Metade das cebolas para um tacho. Metade dos alhos e azeite, folha de louro e a malagueta. Juntei o pimento.
Cozi as batatas e descasquei-as. Cortei-as às tiras na diagonal.
Numa frigideira com um pouco de cebolas e alho, salteei o seitan. Deitei-o ao tacho.
Na mesma frigideira pus metade das cebolas que restavam e metade dos alhos com metade das batatas. Deixei-as fritar. Fui abanando e virei-as. Pulverizei com um pouco de pão ralado e coentros. Fiz o mesmo ao resto das batatas com o resto da cebola e dos alhos. Mais pão ralado, pus tudo dentro do tacho e juntei o resto dos coentros.
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