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Bem vindo a este espaço de divulgação dos sabores e da gastronomia que cá se faz. Sem falsos purismos ou fundamentalismos, sempre na perspectiva da pessoa humana e do equilíbrio delicado entre o saber fazer, o "sabe" e o "faz". Sabe "bem", mas o que é que "faz" ao meu corpo?
Um belo de um cozido à portuguesa, que bem que me sabe. E que tal umas refeições mais ligeiras para criar espaço para aquela sobremesa especial ou para aquele dia imperdível? Levamos até si o saber fazer e o que de melhor se cozinha por estes lados e também o que melhor vai fazer ao seu corpo.
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domingo, 8 de março de 2009

Risotto rápido de Cogumelos com Abóbora

1 sopa instantânea de cogumelos.
1 cebola
3 alhos
3 colheres de sopa de Azeite Virgem
250 gramas de arroz carolino biológico da Herdade de Carvalhoso

100 gramas de abóbora Gila
1 lata de 370 gramas de cogumelos em conserva
2 colheres de sopa de farinha de trigo.
100 ml de leite de soja
1 pacote de natas de soja.
1 colher de sopa de mostarda, se tiver de Dijon, melhor.
Pimenta e sal a gosto

Com o aproximar da hora do jantar apeteceu-me qualquer coisa de diferente, assim saiu um risotto de conserva, eu explico e peço desde já a vossa compreensão:

Comecei por fazer uma sopa de cogumelos instantânea, 75 cl de creme de cogumelos. Entretanto, pus meia cebola e um alho picado finamente a dourar numa colher de azeite dentro de uma caçarola. Juntei o arroz e comecei a envolver até estar brilhante.
Então, comecei a juntar o caldo aos poucos. E sempre a mexer.

Pús a cozer no microondas uns bocadinhos de abóbora que desfiz em cima da tábua com a ajuda de um garfo. Juntei ao arroz. Acrescentei mais caldo e fui mexendo para não agarrar ao fundo. São prái uns 18 minutos sempre a mexer.

Numa frigideira, pús a refogar a outra metade da cebola picada e os dois alhos em azeite. Juntei os cogumelos que antes tinha laminado. Quando estavam bronzeados, juntei duas colheres de farinha de trigo. E deixei torrar a farinha. Juntei uma colher de mostarda de Dijon, o leite e passado um bocado, as natas. Temperei de sal e pimenta.

Entretanto tinha esgotado o caldo e tive de lhe por um bocadinho mais de água, fervi-a e só ai a coloquei dentro da caçarola. Se tivesse deitado água fria, o arroz ficaria definitivamente rijo e intragável.
Nessa altura juntei uns raminhos de salsa italiana, comprada pela manhã na feira biológica do Príncipe Real.
Pensei em juntar os cogumelos ao arroz, mas como a caçarola estava cheia, preferi servir em separado.

O odor da salsa espalhou-se deliciosamente pela casa e posso mesmo dizer que estava melhor do que qualquer optimista poderia esperar.

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