BEM VINDO
Um belo de um cozido à portuguesa, que bem que me sabe. E que tal umas refeições mais ligeiras para criar espaço para aquela sobremesa especial ou para aquele dia imperdível? Levamos até si o saber fazer e o que de melhor se cozinha por estes lados e também o que melhor vai fazer ao seu corpo.
Mande-me um e-mail para ferroni.cook@gmail.com
sábado, 29 de agosto de 2009
Salada nas cores da vida
sábado, 22 de agosto de 2009
Seitan à alentejana

Numa recriação daquele que eu acho que é o melhor prato de bacalhau do mundo e arredores, achei por bem, fazer este prato tendo por base o seitan, uma vez, que não pretendo que os vegetarianos sejam privados deste prazer.
Ideal para quem gosta de pratos de forno à base de batatas a murro e azeite.
Ingredientes.
Seitan
2 cebolas
5 tirinhas de pimento
800 gramas de batatas pequeninas biológicas
300 ml de azeite extra virgem
10 dentes de alho
Coentros frescos picados, um molho generoso
rosmaninho
Procedimento.
Comecei por no no fogão e no bico mais pequeno que tenho , no minimo, colocar os alhos no azeite e deixar estar para aí umas duas horas.
Numas duas colheres de sopa desse azeite, salteei o seitan e o pimento.
Cozi as batatas, dei-lhes umas palmadas e coloqueias num tabuleiro em cama de sal no forno com um bom bocado de rosmaninho. Reguei com um pouco de azeite.
Quando retirar as batatas do forno, limpe-as do sal que vem agarrado para que não vãsalgar demasiado o prato.
Num tacho de barro, coloquei as batatas, o seitan, em resumo, tudo menos os coentros.
Mexi e deixei um bocado ao lume para que os aromas se misturassem.
Pus os coentros, mexi e estava pronto a servir.
Acompanhei com uma reserva tinta de reguengos.
Diferenças




Querida, mudei a cozinha.

Para quem tem falta de espaço, aqui vai uma proposta de uns japoneses de uma cozinha, muito, muito mesmo, minimalista.tipo cozinha enlatada ou melhor concentrado de cozinha.
Esta foto mostra apenas as chaminés do palácio nacional de Sintra.
Com um pouco de imaginação,apenas, podemos imaginar o tamanho da cozinha.
E pensar na trabalheira que é limpar aquela cozinha.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Strogonoff de Tofu

Curiosos os nomes que um preparado culinário deste tipo tem, na Europa, Strogonoff, no Brasil, Estrogonoff, mas o seu verdadeiro nome é: Stroganov. Ainda hoje existe
No nosso caso, é um preparado de tofu em natas, mas, de soja. Como qualquer stroganov que se preza, tem tempero de mostarda inglesa. Só a partir de 1910, quando chegaram a Paris é que começaram a ter a companhia de cogumelos.
Ingredientes:
1 limão
1 colher vinagre branco
1 colher de sopa de molho de soja
6 dentes de alho
200 gamas de natas de soja
O Tofu é cortado aos tubos e marinado em limão, vinagre e 3 dentes de alho esmagados pelo menos durante duas horas.
Seguidamente é salteado
Entretanto, lamine os outros 3 dentes de alho e coloque-os ao lume numa frigideira com azeite. Não os deixe queimar. Quando estiverem dourados, retire-os e reserve.
Junte ao azeite os pimentos e os cogumelos e vá mexendo sem deixar queimar. querend pode juntar umas rodelas de cebola. Quando estiverem a começar a deitar cheiro, junte um pouco de sal refinado e devem largar água. Mexa de novo. Agora junte umas gotas de molho de soja.
Pode juntar o tofu. O liquido da marinada e a Mostarda. E as natas. E os alhos que retirou da frigideira. Se quiser, esmague-os antes.
Acerte de sal, não deve necessitar porque o molho de soja é salgado, e já está.
Pode juntar uma esguichadela de ketchup
Acompanhe com arroz basmati
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Seitan à Gomes de Cá

La Bella pizza

A pizza por estas bandas, é pizza, e pronto. Mas na terra das pizzas e de outras fantasias gastronómicas, a pizza e a sua base é motivo de profundas discussões e dissertações, algumas das quais, verdadeiros tratados mais ou menos metafísicos.
Cada italiano acha que da forma como faz a sua mamma é que está certo. Isto quando a Itália é um país que aglutinou diversos estados e diversas culturas. Para baralhar ainda mais o assunto, a pizza tem sido base dos mais variados negócios de “junk food”. Daí que já poucos sabemos o que é uma pizza ou melhor qual é "la vera pizza”.
Será, que como diz a publicidade, a diferença está na massa? Quem é que sabe?
Eu optei por uma receita de base fina e estaladiça, tal como preconizada pelo mais italiano dos cozinheiros britânicos, Jamie Oliver.
Receita da base:
Se não estiver para se "chatear", compre uma base ou então, faça você mesmo:
Ingredientes:
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de açúcar mascavado.
650 ml de água morna.
2 colheres de sopa de azeite
Amasse e espere 30 minutos, estique e ponha no tabuleiro que não tem de ser redondo.
Liguei o forno no máximo para estar na temperatura certa quando tudo estivesse pronto.
Quanto à cobertura, aí eu não dei hipótese e fiz um belo molho de tomate.
3 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 cebola roxa pequena
2 dentes de alho
1 folha de louro
1 malagueta sem sementes
1 quilo de tomate sem pele e sem grainhas.
1 copo de polpa de tomate.
½ copo de vinho branco
1 molho de manjericão
Orégãos qb
Flor de sal qb
Comecei por fazer um refogado com a cebola, o alho, o louro e a malagueta. Primeiro a cebola, o louro e a malagueta e só depois o alho fatiado para não queimar. Se queimar fica amargo. Começamos com um lume alto e passados uns 3 minutos, baixamos por mais 2.
Entretanto, vamos pelar o tomate ou compramos tomate já pelado. Desfazemos o tomate nas mãos e vai tudo para dentro do tacho. Rasgamos com as mãos metade do molho de manjericão. Deixamos ficar em lume mais alto uns 2 ou 3 minutos e depois baixamos. Com um garfo vamos desfazendo os bocados. Em caso de necessidade, é só ir buscar a varinha mágica e deixar na textura que se deseje.
Junte agora o resto do manjericão em juliana, como se fosse caldo verde.
Orégãos e flor de sal.
E veja que cheiros se libertam do tacho.
Numa frigideira à parte salteei uns cogumelos e umas tirinhas de pimento.
Coloquei a base da pizza no tabuleiro.
Com uma colher de sopa espalhei o molho de tomate pela pizza, não muito.
Os cogumelos, foram espalhados junto com o pimento.
O forno já estava acima dos 230º, aí foi tudo lá para dentro.
Passados que eram 10 longos minutos, a coisa estava pronta, foi tirar, fatiar e servir acompanhado de um tinto velho do Douro. Não sem antes ter colocado um pouco de rúcula a acompanhar cada fatia.
Como som, foi o Itália de Chris Botti.
Salada de Tofu panado

Resolvi fazer uma salada de tofu. Tinha tofu a marinar e achei por bem paná-lo.
Um destes dias ouvi uma cozinheira com provas dadas, dizer que o tofu era um alimento “camaleão”. E assim é, de acordo com o tempero, assim assume esse sabor, tal e qual como algumas pessoas. Como diz o ditado: diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Assim, fiz uma marinada com azeite, gengibre, louro, alho esmagado, vinagre balsâmico, flor de sal, vinho, pimentão.
Tudo no banho e no passadas umas horas (o ideal era de um dia para o outro), panei o tofu em farinha de trigo com uns bocadinhos de orégãos secos e frigideira com ele, em óleo de girassol bem quente.
Depois, escorri-o com muito jeitinho, coloquei-o numa travessa sobre papel absorvente.
A salada, essa foi de alface e rúcula com tempero de balsâmico, azeite extra virgem, orégãos frescos esmagados e um toque de flor de sal. Mexi tudo muito bem mexido. Servi nos pratos e coloquei por cima deste ninho de alface e rúcula o nosso tofu. Por cima coloquei uns bocadinhos de nozes.
Acompanhei com um vinho branco leve da Estremadura
Sintra

Sintra, é um dos meus locais de eleição.
Não apenas para descomprimir ao fim de semana, mas mesmo para viver. É onde eu vivo. Daí que queira partilhar convosco, aquele que eu considero o melhor e de longe, o mais saboroso negócio de Sintra.
Mando-vos uma foto de uns belos pastéis da Periquita. Vá lá não se babem em cima do teclado. Vou tentar fazer ma reportagem no interior da confeitaria.
Caril de Tofu

Comecei por marinar o tofu de véspera.
Os inevitáveis, azeite, vinagre, colorau, flor de sal, sumo e raspa de limão, louro em pó, alho em pó.
No dia seguinte, duas ou três colheres de azeite extra virgem numa frigideira e lá foi o tofu a saltear em lume alto.
Fui mexendo com muito jeitinho e tirando o que já estava e escorrendo em papel de cozinha.
Noutra frigideira salteei esta papa em azeite e passado um bocado coloquei 200 ml de leite de coco e meio molho de coentros picados. Ralei meia maça Granny Smith por cima.Servi com arroz basmati salpicado com o resto dos coentros.
Quanto à foto, esqueci-me de a tirar e só ficou a da marinada. Lamento.
sábado, 15 de agosto de 2009
Bolo de uvas morangueiras
