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Bem vindo a este espaço de divulgação dos sabores e da gastronomia que cá se faz. Sem falsos purismos ou fundamentalismos, sempre na perspectiva da pessoa humana e do equilíbrio delicado entre o saber fazer, o "sabe" e o "faz". Sabe "bem", mas o que é que "faz" ao meu corpo?
Um belo de um cozido à portuguesa, que bem que me sabe. E que tal umas refeições mais ligeiras para criar espaço para aquela sobremesa especial ou para aquele dia imperdível? Levamos até si o saber fazer e o que de melhor se cozinha por estes lados e também o que melhor vai fazer ao seu corpo.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

La Bella pizza


A pizza por estas bandas, é pizza, e pronto. Mas na terra das pizzas e de outras fantasias gastronómicas, a pizza e a sua base é motivo de profundas discussões e dissertações, algumas das quais, verdadeiros tratados mais ou menos metafísicos.

Cada italiano acha que da forma como faz a sua mamma é que está certo. Isto quando a Itália é um país que aglutinou diversos estados e diversas culturas. Para baralhar ainda mais o assunto, a pizza tem sido base dos mais variados negócios de “junk food”. Daí que já poucos sabemos o que é uma pizza ou melhor qual é "la vera pizza”.

Será, que como diz a publicidade, a diferença está na massa? Quem é que sabe?

Eu optei por uma receita de base fina e estaladiça, tal como preconizada pelo mais italiano dos cozinheiros britânicos, Jamie Oliver.

Receita da base:

Se não estiver para se "chatear", compre uma base ou então, faça você mesmo:

Ingredientes:

800 gramas de farinha de trigo

200 gramas de sêmola de trigo

1 colher de chá de sal

15 gramas de fermento royal

1 colher de sopa de açúcar mascavado.

650 ml de água morna.

2 colheres de sopa de azeite

Amasse e espere 30 minutos, estique e ponha no tabuleiro que não tem de ser redondo.

Liguei o forno no máximo para estar na temperatura certa quando tudo estivesse pronto.

Quanto à cobertura, aí eu não dei hipótese e fiz um belo molho de tomate.

3 colheres de sopa de azeite extra virgem

1 cebola roxa pequena

2 dentes de alho

1 folha de louro

1 malagueta sem sementes

1 quilo de tomate sem pele e sem grainhas.

1 copo de polpa de tomate.

½ copo de vinho branco

1 molho de manjericão

Orégãos qb

Flor de sal qb

Comecei por fazer um refogado com a cebola, o alho, o louro e a malagueta. Primeiro a cebola, o louro e a malagueta e só depois o alho fatiado para não queimar. Se queimar fica amargo. Começamos com um lume alto e passados uns 3 minutos, baixamos por mais 2.

Entretanto, vamos pelar o tomate ou compramos tomate já pelado. Desfazemos o tomate nas mãos e vai tudo para dentro do tacho. Rasgamos com as mãos metade do molho de manjericão. Deixamos ficar em lume mais alto uns 2 ou 3 minutos e depois baixamos. Com um garfo vamos desfazendo os bocados. Em caso de necessidade, é só ir buscar a varinha mágica e deixar na textura que se deseje.

Junte agora o resto do manjericão em juliana, como se fosse caldo verde.

Orégãos e flor de sal.

E veja que cheiros se libertam do tacho.

Numa frigideira à parte salteei uns cogumelos e umas tirinhas de pimento.

Coloquei a base da pizza no tabuleiro.

Com uma colher de sopa espalhei o molho de tomate pela pizza, não muito.

Os cogumelos, foram espalhados junto com o pimento.

O forno já estava acima dos 230º, aí foi tudo lá para dentro.

Passados que eram 10 longos minutos, a coisa estava pronta, foi tirar, fatiar e servir acompanhado de um tinto velho do Douro. Não sem antes ter colocado um pouco de rúcula a acompanhar cada fatia.

Como som, foi o Itália de Chris Botti.

1 comentário:

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